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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Janot encontra tesouros de Collor

Acervo, segundo lançamentos em notas fiscais apreendidas, inclui copos de cristal veneziano por R$ 17,5 mil, jarra para água de prata francesa a R$ 30 mil, par de poltronas Louis XVI a R$ 135 mil, fruteira de bronze e porcelana a R$ 4 mil
A ofensiva da Procuradoria-Geral da República sobre a coleção de obras de arte do senador Fernando Collor (PTC-AL) levou à descoberta de uma rotina de compras de luxos do parlamentar. Leiloeiros entregaram aos investigadores notas fiscais que somam mais de R$ 1,5 milhão gastos em antiguidades, porcelanas e até joias.
A investigação sobre as raridades de Collor ganhou impulso após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, receber uma carta escrita por uma testemunha anônima em outubro de 2015. A testemunha indicou uma galeria, um escritório e um restaurador por meio dos quais o parlamentar teria desembolsado uma fortuna. O Ministério Público Federal enviou, então, ofícios de requisição de informações aos leiloeiros.
Collor é investigado em seis inquéritos na Lava Jato, incluindo o processo pelo qual ele e a mulher foram denunciados. Além do inquérito envolvendo os carros de luxo, o senador também foi denunciado em outro processo, por suposta participação criminosa relacionada à BR Distribuidora.
Segundo a Procuradoria, a divisão era voltada principalmente ao desvio de recursos em proveito particular de Collor, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro.
Senador Fernando Collor. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Na madrugada de 12 de maio, Collor votou pelo impeachment de Dilma.
“O leiloeiro Emerson Curi encaminhou notas fiscais de vendas de antiguidades e obras de arte a Fernando Affonso Collor de Mello nos anos de 2010, 2011 e 2013, tendo cada uma dessas operações atingido os valores de R$ 651.840,00, R$ 198.660,00, R$ 90.195,00, R$ 215.500,00, R$ 242.800,00 e R$ 135.200,00, conforme documentos anexos. “Enviou-se ainda uma nota de venda a Roberto Mitsuuchi em 2014 no valor de R$ 276.832,00″, relatou.
“O Escritório de Arte Dagmar Saboya informou haver realizado a venda de objetos a Roberto Mitsuuchi nos anos de 2011, 2013 e 2015, encaminhando documentos referentes a essas operações. A Galeria de Arte Almeida e Dale esclareceu não ter vendido antiguidades ou obras de arte a Fernando Affonso Collor de Mello ou a Roberto Mitsuuchi entre 2010 e 2015.”
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/janot-encontra-tesouros-de-collor/
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